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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Viagem sem sair de casa

Um dos maiores problemas urbanos da atualidade, se não o maior, é a questão da mobilidade urbana. Nas grandes e até nas médias cidades, pessoas comuns, que trabalham principalmente no centro, demoram horas para chegar ao seu local de trabalho, causando estresse e redução da produção econômica.
O problema da mobilidade urbana no Brasil pode ser considerado até mesmo crônico, já que tem origem histórica. Basta ver a matriz de transportes comerciais, por exemplo, sendo que os investimentos em ferrovias e hidrovias são quase nulos e a maior parte das mercadorias são transportadas por caminhões, que causam transtornos e congestionamentos dentro e fora da cidade.
Outro fator que prejudica a eficiência da mobilidade é a falta ou baixa quantidade de ciclovias e/ou calçadas planas e largas, já que, em quase todas as cidades brasileiras, as calçadas são irregulares, com obstáculos e desníveis que chegam a ser perigosos para os pedestres, desencorajando o seu uso e aumentando o número de carros em circulação.
Outros fatores que mais influenciam na piora e ineficiência da mobilidade urbana são a péssima qualidade do transporte público e a ineficiente segurança pública. Enquanto o primeiro causa o aumento do uso de veículos particulares, o segundo causa medo nos cidadãos, o que faz com que não saiam a pé, mesmo em ocasiões onde o destino é próximo.
Por fim, fica evidente que o problema da mobilidade urbana é complexo e que para melhorá-lo, é necessário investimentos em transporte coletivo, segurança pública, qualidade das vias e calçadas, de modo a gerar um incentivo e qualidades favoráveis, de forma com que os cidadãos colaborem por livre e espontânea vontade na eficiência da mobilidade urbana, priorizando o transporte público.


Hiran Andrioti Salomão Liboni – 3ª EM

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